Nesta sexta-feira (30), foi realizada a operação batizada de Oficina Desmascarada, que tem com intuito, investigar a compra de máscaras pela Secretária de Saúde do Município de São Luís (SEMUS).
Apesar da Polícia Federal não dar detalhar da operação, o site Folha do Maranhão investigou o processo licitatório envolvendo a compra de máscaras, onde foi comprovado o superfaturamento por partes dos agentes públicos e os donos das empresas.
Uma das empresas apontadas pela Polícia Federal está localizada no bairro da Cidade Operária, a empresa M.A Silva Ltda, que tem como atividade comercial ser uma oficina mecânica, vendeu máscaras cirúrgicas para SEMUS a um preço superfaturado.
De acordo com o levantamento do site Folha do Maranhão, a empresa forneceu cerca de 100 mil máscaras a SEMUS, apesar de informar ao Tribunal de Contas do Maranhão (TCE), que as máscaras custaram o valor de R$ 7,50 a unidade.
A outra empresa R.C.M Comercio & Serviços Eireli, localizada em no município de Matinha, tem filial no bairro do Paço do Lumiar, no bairro do Paranã II, e tem como sua principal atividade o comercio varejista de papelaria.
Em dados do TCE, a SEMUS informou que a empresa forneceu cerca de 140 mil máscaras, também ao valor de R$ 7,50.
Em investigação da Polícia Federal as empresas chegaram ofertar as máscaras pelo um valor de R$ 3,50, em uma segunda proposta venderam pelo valor de R$ 9,90, um superfaturamento de R$ 1,8 milhão de prejuízo aos cofres públicos.
O site Folha do Maranhão aponta que os dois contratos investigados pela PF, foram assinados por Lula Fylho, ex-secretário de saúde que deixou o cargo após ser um dos alvos da operação Cobiça Fatal.
A polícia Federal cumpriu 2 mandados de prisão temporária e 17 de busca e apreensão, foram também pedido bloqueio de bens, afastamento de servidores, proibição de contratação das empresas investigadas além dos sigilos bancário fiscal dos envolvidos.
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