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Filho de Ilson Mateus tem porte de arma negado pela Justiça Federal

Diego Emir

Um dos herdeiros e acionistas do Grupo Mateus, império do ramo varejista com atuação no Maranhão, Piauí, Pará, Tocantins, Bahia e Ceará, o empresário Ilson Mateus Rodrigues Júnior teve seu pedido de porte de arma com abrangência em todo território nacional negado pela Justiça Federal. A decisão saiu no dia 24 de novembro de 2020 e foi proferida pelo juiz José Valterson de Lima.

Atualmente, Ilson Mateus Júnior tem o direito de andar armado nos estados do Maranhão, Pará e Tocantins, porém, ele queria ampliar esse uso do porte para todo o Brasil.

Ilson Mateus Júnior argumentou que é grande empresário do ramo de supermercados, eletroeletrônicos, atacado e varejo, empregando mais de 20.000 (vinte mil) funcionários, nos Estados do Maranhão, Piauí e Pará; sofre constantemente assaltos em seu centro administrativo, sofre ameaças quase que mensal, por conta de demissão de empregados, sofreu, inclusive, tentativa de sequestro em sua família e viaja constantemente para todas as capitais para negociar com seus fornecedores, fazer cursos e palestras.

Porém, o juiz argumentou que ele já possui autorização de porte federal de arma de fogo pelo período de três anos, com abrangência territorial restrita aos estados do Maranhão e Pará, e, posteriormente, ao estado do Tocantins. No entanto, foi verificado que não há situação de risco específica que justificasse a extensão do porte de arma de fogo para todo o território nacional”.

O juiz ainda sentenciou que “…o fato do interessado viajar para vários destinos nacionais, por si só, não significa que esteja exposto a um risco excepcional em todos os locais”. 

Atualmente, além do porte de arma, o empresário Ilson Mateus Júnior já anda com segurança privada armada.

Ilson Mateus Rodrigues Junior tem um patrimônio de R$ 7.889.881.193,00. Ele possui em torno de 117 empresas em seu nome, sócio de 1 empresa no estado de Tocantins, mais 33 no estado do Pará, 78 no Maranhão e 1 no Piauí, entre outras.

Confira a decisão na íntegra

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