Após dez dias após Operação Benesse, da Polícia Federal, que resultou no afastamento da prefeita de Vitorino Freire, Luanna Rezende (União), o município maranhense continua sem gestor. Segundo o presidente da Câmara de Vitorino Freire, Gilvan de Brito Sampaio, até o momento, ele não recebeu qualquer comunicado oficial sobre o afastamento da prefeita, e o caso deverá ser debatido na sessão legislativa desta terça-feira, 12, quando, possivelmente, a Câmara dará posse ao vice-prefeito, Zezinho do Sindicato, do PDT.
Luanna Rezende foi afastada do cargo no dia 1º de setembro, após uma decisão do ministro Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo a PF, a investigação descobriu um esquema criminoso que fraudava licitações para desviar recursos da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), e que tinha participação da prefeita.
Durante o período de 2020 a 2022, a empresa ConstruService firmou contratos no valor de 14 milhões de reais com a prefeitura de Vitorino Freire, utilizando emendas parlamentares do ex-deputado federal e atual ministro das Comunicações, Juscelino Filho, que é irmão da prefeita.
Parte desses recursos deveria ser destinada a obras de asfaltamento no município, mas as obras permanecem incompletas. Estradas que deveriam ter sido pavimentadas ainda estão na fase de terraplanagem, prejudicando os moradores destes locais, que sofrem com a poeira e as condições precárias das vias.
A prefeita tentou reverter a decisão judicial, mas até o momento, seus esforços não obtiveram sucesso.
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