Durante sua participação no quadro “Econodicas” do telejornal Bom Dia Mirante, da TV Mirante, afiliada da Rede Globo no Maranhão, o economista Wagner Matos apontou as 6 principais consequências devido ao aumento da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no Maranhão.
Wagner Matos ressaltou que o aumento de preços é inevitável diante do aumento de impostos. O impacto negativo nos custos das pessoas e das empresas tende a gerar reflexos na inflação – a segunda grande consequência – afetando o poder de compra das pessoas.
O terceiro ponto destacado foi o impacto no setor produtivo, prevendo uma desaceleração devido ao aumento nos preços dos produtos e serviços, impactando a demanda. Essa redução na produção resultaria em menos empregos, menos renda e, consequentemente, menos arrecadação.
Wagner apontou que a elevação dos custos pode levar à diminuição do emprego formal, com empresários buscando reduzir custos, muitas vezes dispensando funcionários formais. Isso, por sua vez, contribui para o aumento da informalidade no mercado de trabalho.
O quinto ponto levantado foi a comprovação da falta de planejamento do Poder Público. Wagner observou que, embora o orçamento seja tradicionalmente planejado, a falta de cuidado necessário leva a situações como o aumento de impostos, evidenciando a ineficiência na gestão pública.
O economista enfatizou que a população é quem, inevitavelmente, paga a conta das irresponsabilidades e equívocos da administração pública. A deficiência técnica e a ausência de planejamento geram consequências graves que recaem sobre os cidadãos.
Wagner destacou que todos os setores, tanto produtivo quanto o da população em geral, sentirão o aumento dos custos. Desde a energia elétrica até os óleos e combustíveis, o consumidor final acaba pagando a conta, evidenciando a necessidade de um planejamento para evitar consequências graves para o bolso da população.
Ao final, Wagner Matos alertou sobre a necessidade de prevenção, especialmente para aqueles que já receberam o 13º salário. Recomendou a reserva de uma parte desse dinheiro para enfrentar o impacto que começará no início de janeiro. Consciente das tradicionais despesas dessa época do ano e dos possíveis reajustes nas taxas de impostos, ele orientou a população a reduzir o consumo no final do ano para amenizar as consequências no início do ano seguinte.
O aumento da alíquota do ICMS modal e as taxas estaduais entraram em vigor a partir de 1º de janeiro
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