A Petrobras anunciou um novo aumento nos preços dos combustíveis. A mudança estava prevista para ocorrer na última sexta-feira, 11, porém, na quinta-feira, 10, vários postos de São Luís anteciparam o aumento no valor do combustível para o consumidor final, alterando o preço ainda com o estoque antigo.
Muitos motoristas foram aos postos de combustíveis na esperança de abastecer o seu veículo antes do reajuste, o que gerou filas, e até mesmo engarrafamento, em alguns pontos da cidade.
Em alguns bairros da cidade, o aumento chegou a ser superior a R$ 0,50 por litro. Postos da capital maranhense já vendiam a gasolina por R$ 7,29.
Por meio das redes sociais, o presidente da Câmara de São Luís, vereador Osmar Filho (PDT), manifestou o seu posicionamento sobre o reajuste dos preços dos combustíveis.
“Mais um aumento nos preços da gasolina, gás de cozinha e diesel. Quem mais sofre impactos são os trabalhadores, porque o preço dos combustíveis é repassado para outros bens e serviços. O Brasil precisa caminhar para uma alternativa que acabe com a dolarização do petróleo”, disse.
Já o vereador Álvaro Pires (PMN) repudiou o aumento no preço dos combustíveis. “Como presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara Municipal e também como consumidor, repudiamos o aumento antecipado do preço da gasolina nos postos, antes mesmo da efetivação pela Petrobras. Estamos em contato com o PROCON/MA e o Ministério Público, órgãos responsáveis, para que eles tomem as devidas providências junto aos postos que realizaram esse abuso contra o consumidor ludovicense”, disse.
O parlamentar ressaltou que os preços são definidos a nível federal, mas os vereadores devem combater práticas abusivas, como o aumento antecipado, cartel etc. Pires comentou também sobre as medidas que estão sendo tomadas para conter os aumentos.
“Destaco, no entanto, a boa notícia de que o Senado aprovou, nesta quinta-feira, o Projeto de Lei (PL) 1.472/2021, que cria uma conta para estabilização dos preços do petróleo e derivados, além de promover mudanças na política interna de preços, o que deve contribuir para a redução do valor cobrado no médio prazo. Também está sendo discutida a modificação da tributação do ICMS, imposto estadual, entre outras alternativas”, finalizou.
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