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Festas de final de ano e prévias de carnaval podem colapsar o sistema de saúde de São Luís

A inércia das autoridades de saúde, e também governamentais, podem ter contribuído para o agravamento da situação

São Luís vive um dos momentos mais dramáticos na área da saúde. Com diversos casos de Covi-19 e surto de gripe da influenza, as unidades de saúde já não aguentam tanta demanda de gente nas emergências.

No interior do Maranhão, diversos municípios já registravam sobrecarga do sistema de saúde na 1ª quinzena de dezembro, mas mesmo assim, festas de fim de ano foram confirmadas em algumas cidades maranhenses, o que pode ter agravado mais ainda a situação da saúde no estado. Pessoas que viajaram para as festividades ou mesmo para próximo da família, podem ter migrado o surto de Covid-19 aliado com gripe para a capital.

Unidades de saúde públicas e particulares registraram uma demanda além do normal para o início do ano. Diversas pessoas procurando postos de saúde com a mesma reclamação, gripe forte aliada com dores do corpo, o que pode caracterizar sintomas da influenza ou da Covid, e também da “flurona”, casos de casos de coinfecção por Covid-19 e gripe ao mesmo tempo, mesmo a SES ainda não ter confirmado algum caso.

Na última semana, o surto de gripe aliado ao Covid-19 ficou mais evidente ainda, com o teste positivo para Covid-19 do governador do estado, Flávio Dino. Mesmo com a confirmação de que estaria bem, Flávio Dino deu entrada em um hospital particular de São Luís para fazer exames.

Apesar da situação não ser exclusiva do Maranhão, qual o fator pode ter se agravado em São Luís?

Com a pandemia, diversos eventos e comemorações deixaram ser realizados no Maranhão, porém a situação este fim ano foi diferente. Com a inércia das autoridades de saúde e também governamentais em deixarem as coisas fluírem, pessoas se reuniram, comemoraram e até eventos foram liberados no estado. No natal, diversos familiares se reuniram, sem distanciamento e sem o uso de máscaras, dando chances para evolução da Covid-19 e para gripe da influenza. No réveillon, apesar de nenhum evento oficial do governo, eventos particulares se encarregaram de promover aglomeração de até 10 mil pessoas debaixo de chuva.

Se já não bastassem as festas de fim de ano, 2022 mal começou, e as prévias de carnaval tomaram conta das ruas do Centro e bairros de São Luís. Sem nenhuma restrição por parte do poder público, pessoas se aglomeram sem o uso de máscaras, compartilhando objetos como cigarros e copos, extremamente proibidos pelas autoridades de saúdes mundiais.

As prévias de carnaval e os eventos particulares, sem dúvida, são os principais perigos para população da capital.

Atualmente, diversos banners de festas com prévias de blocos e até mesmo um show com artista nacional prometem acontecer em janeiro, o que pode agravar mais ainda a situação do sistema de saúde da capital.

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