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Por falta de pagamento, mais de 400 funcionários terceirizados da saúde de São Luís podem entrar de greve nesta quarta-feira (18)

Mais de 400 trabalhadores que atuam na limpeza de unidades de saúde do município de São Luís, incluindo o Hospital Municipal Djalma Marques (Socorrão 1), Hospital Clementino Moura (Socorrão 2), o Hospital da Mulher, o Hospital da Criança e outras unidades mistas, ameaçam entrar em greve a partir da próxima quarta-feira, 18 de setembro. A motivação para a possível paralisação é o atraso no pagamento dos salários e do ticket alimentação, que deveria ter sido depositado no início deste mês.

De acordo com o Sindicato de Asseio e Conservação de São Luís (SEEAC), os trabalhadores não receberam qualquer previsão para a regularização dos pagamentos. A situação, segundo o sindicato, reflete uma grave negligência da Secretaria Municipal de Saúde, que pode gerar impactos significativos na já fragilizada saúde pública da capital maranhense.

O presidente do SEEAC, Maxwell Bezerra, destacou que a empresa Maxtec, responsável pela contratação dos trabalhadores terceirizados, ainda não conseguiu realizar os pagamentos devido à falta de repasse dos recursos por parte da Secretaria Municipal de Saúde. Segundo ele, a liberação dos recursos, que deveria ter ocorrido no último dia 9, já havia sido autorizada, mas até o momento, não foi efetuada.

“A empresa Maxtec está aguardando o repasse para efetuar os pagamentos. Sem esse recurso, os trabalhadores ficam desamparados e a continuidade dos serviços de limpeza nas unidades de saúde fica comprometida,” afirmou Maxwell Bezerra.

A possível paralisação dos serviços de limpeza pode provocar sérios transtornos nos hospitais e nas unidades de saúde da capital, principalmente em um momento em que a manutenção de ambientes higienizados é fundamental para garantir a segurança e o atendimento adequado aos pacientes.

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