A empresa Maxtec, responsável pelos serviços de terceirização de mão de obra na área da saúde da Prefeitura de São Luís, realizou o pagamento dos salários de seus funcionários, que estavam em atraso, evitando assim a greve programada para esta quarta-feira (17).
O pagamento ocorreu após a matéria da Folha do Maranhão apontar o atraso nos salários de mais de 400 funcionários que trabalham em vários postos de saúde e hospitais da capital, incluindo os Hospitais Socorrão 1 e 2, além do Hospital da Mulher e do Hospital da Criança. Com a promessa de greve, a empresa começou a realizar os pagamentos desde ontem.
Apesar de a empresa negar o atraso, diversos funcionários recorreram ao site da Folha do Maranhão para denunciar o caso e expor o problema. A informação também foi confirmada pelo Sindicato de Asseio e Conservação de São Luís (SEEAC), que afirmou que, além dos salários, o repasse do ticket de alimentação também estava em atraso.
Segundo o sindicato, a situação ocorreu após a Secretaria Municipal de Saúde (SEMUS) atrasar os pagamentos à empresa e, como consequência, os salários dos servidores ficaram em atraso.
Essa não é a primeira vez que os pagamentos dos servidores da Maxtec atrasam. No final do ano passado, funcionários da mesma empresa, que prestam serviços para a Prefeitura de São Luís no Hospital Socorrão 2, também realizaram uma paralisação para chamar a atenção das autoridades e da população. Com os mesmos problemas, os servidores reclamavam da falta de pagamento de salários por até cinco meses e do atraso no repasse do ticket de alimentação.
Nesse caso, mesmo com o prefeito Eduardo Braide negando o atraso nos repasses à empresa, a greve se encerrou após a Maxtec começar a pagar os servidores que estavam paralisados.
Uma situação parecida aconteceu com os funcionários da Toppus Serviços Terceirizados, empresa do estado de Pernambuco, que presta serviços terceirizados de mão de obra de motoristas nos ônibus escolares da Prefeitura de São Luís. Na segunda-feira, 16, o transporte escolar operou com apenas 70% da frota devido ao atraso no pagamento dos motoristas. No mesmo dia, também após matéria da Folha do Maranhão, a situação foi regularizada, e os funcionários receberam seus respectivos salários e o ticket de alimentação.
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