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Mesmo com maioria, governo perde espaço na Assembleia

No último dia 2 de fevereiro, a Assembleia Legislativa do Maranhão deu início aos seus trabalhos, e logo na primeira semana ficou claro que este ano será diferente.

Em uma de suas primeiras medidas, a Casa legislativa montou um novo bloco parlamentar. Partidos como PDT e PL, unificaram suas forças, se reunindo aos partidos PRTB, PTB, PSL, PMN, PTC, PSDB e Republicanos que também integram o novo bloco.

Apesar de conter 19 deputados, apenas 13 deverão fazer oposição ao governo na gestão de Brandão.

Também na primeira semana, outro fator que mostrou a perda de força do governo dentro da Assembleia, foi a montagem das comissões parlamentares.

Na última sexta-feira (04), foi realizada a primeira reunião da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), a comissão mais importante da Assembleia. Com uma nova composição, o PDT pegou a liderança, com o deputado Márcio Honaiser, e a vice-liderança, com o deputado Ricardo Rios. Além disso, fazem parte da comissão como membros titulares os deputados Wendel Lages (PMN) e Ciro Neto (PP). Sem representantes na CCJ, projeto de interesse do governo poderão sofrer atrasos ou ser barrados logo na analise do mérito, e com isso não subir para o plenário.

Além da CCJ, as comissões de Educação, Direitos Humanos e Segurança Pública devem ficar nas mãos ou ter participação de deputados que farão oposição ao governo.

Mesmo com a maioria dentro da Assembleia, o governo deverá mostrar sua força na articulação para não ser engolido pelos deputados de oposição em pleno ano eleitoral.

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