A família do jornalista Vinícius Maldine Vieira está decidida a responsabilizar diretamente a proprietária da casa de prostituição, Rosana Rodrigues, pela morte do jornalista, independentemente do resultado das investigações conduzidas pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa. A informação foi divulgada pelo jornalista Marco Aurélio Deça e confirmada pela Folha do Maranhão.
Um laudo do Instituto de Criminalística comprovou que Vinícius Maldine morreu por asfixia dentro da piscina do estabelecimento de Rosana Rodrigues. Adicionalmente, o Corpo de Bombeiros já havia notificado a casa de prostituição por operar sem os equipamentos e o pessoal habilitado necessários para resgate e salvamento, requisitos obrigatórios para esse tipo de atividade.
A família de Maldine, representada por seu advogado, planeja apontar Rosana Rodrigues tanto civil quanto criminalmente por dois motivos principais: o primeiro, o laudo do Instituto Médico Legal, que confirma a causa da morte como asfixia por afogamento; e o segundo, a notificação do Corpo de Bombeiros a Rosana, por não cumprir os requisitos de segurança necessários.
Desde o início das investigações, Rosana tem utilizado setores da mídia de São Luís para tentar transferir a culpa pela morte de Maldine para a própria vítima, sugerindo que ele estaria sob efeito de drogas no momento do incidente. No entanto, os advogados da família de Maldine planejam usar os vídeos divulgados para demonstrar a falta de segurança e a ausência de pessoal de apoio adequado na casa de prostituição.
O advogado da família está analisando depoimentos, imagens e outros documentos do inquérito policial para fundamentar as denúncias contra Rosana Rodrigues. Ele pretende apresentar acusações tanto criminais quanto civis, destacando a negligência e a falta de cumprimento das normas de segurança por parte da proprietária.
Enquanto isso, Rosana continua a tentar influenciar a opinião pública, utilizando aliados na mídia para defender sua versão dos fatos. A empresária afirma que Maldine estava sob efeito de drogas, na tentativa de minimizar sua responsabilidade.
Os confrontos de versões, que deverão ser resolvidos na Justiça, seguem paralelos às investigações policiais. A conclusão do inquérito é aguardada após o depoimento da última testemunha, o policial militar Bruno Campelo, ouvido na semana passada.
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