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Veja como a Prefeitura de São Luís mascara o aumento da tarifa de ônibus em forma de subsídio

Após três dias de uma paralisação que deixou a capital sem transporte público, a greve dos rodoviários em São Luís chegou ao fim. Apesar do anúncio do término da greve, o problema não foi solucionado; foi apenas adiado.

O prefeito Eduardo Braide anunciou o fim da paralisação em um vídeo nas redes sociais, assegurando que não haveria reajuste na tarifa de ônibus. Contudo, ocorreu um aumento no subsídio aos empresários do transporte público de São Luís.

Atualmente, a passagem de ônibus em São Luís custa R$ 4,20. A Prefeitura, por meio de subsídios, contribuía com aproximadamente 70 centavos para cada passagem, como uma forma de auxílio aos empresários que operam as empresas de ônibus na capital.

Entretanto, após a greve, o subsídio aumentou significativamente, passando de 70 centavos para R$ 1,35. Isso significa que, para cada passageiro que paga R$ 4,20, a prefeitura agora desembolsará mais R$ 1,35 em forma de subsídio.

O subsídio é uma contrapartida financeira oferecida pela prefeitura para auxiliar as empresas de ônibus. No entanto, é importante ressaltar que o subsídio provém dos cofres públicos, ou seja, da arrecadação de impostos pagos pela população.

Mesmo com o prefeito Eduardo Braide negando um reajuste direto na tarifa, o aumento considerável no subsídio acaba impactando indiretamente o bolso dos usuários. A lógica é que, no final das contas, é a população quem arca tanto com a tarifa de ônibus quanto com o subsídio, uma vez que ambos são financiados pelos impostos pagos pela população.

Com isso, a população paga R$ 4,20 de forma direta e R$ 1,35 de forma indireta, deixando, em tese, a tarifa de ônibus em São Luís em R$ 5,55. Se comparado a outras capitais, onde a qualidade do transporte é superior e os trajetos são mais extensos, São Luís possui uma das passagens mais caras do Brasil.

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