Nos últimos dias, uma série de denúncias tem movimentado os bastidores da política em Caxias, no Maranhão. Diversos funcionários públicos relataram a retenção de seus salários, levantando suspeitas de motivação política por trás dessa medida. Entre os afetados, muitos afirmam ter alguma conexão com Catulé Júnior, ex-secretário de Turismo do Maranhão, e o seu pai, o vereador Catulé.
As acusações foram feitas publicamente por Catulé Júnior, que recentemente anunciou seu rompimento político com o prefeito Fabio Gentil. Segundo Catulé, sua decisão de se distanciar de Gentil foi motivada por uma perda de confiança no caráter e nas habilidades de gestão do atual prefeito.
“Ao longo do último final de semana, recebi diversos telefonemas e mensagens de pessoas que trabalham na Prefeitura Municipal de Caxias, relatando a retenção de seus vencimentos. A única explicação plausível para essa ação é o fato de essas pessoas possuírem algum tipo de relação comigo ou com o meu pai”, afirmou Catulé Júnior.
Catulé Júnior afirma ainda que, as ações de retenção salarial evidenciam uma extrema insensibilidade por parte do prefeito, demonstrando seu apego excessivo ao poder e sua obsessão em mantê-lo nas mãos de sua família. Catulé Júnior ressalta ainda que a retenção dos salários é caracterizada como crime pelo Código Penal brasileiro e viola o direito constitucional dos trabalhadores ao recebimento de seus vencimentos.
Diante dessas denúncias, Catulé Júnior anunciou que tomará medidas legais para responsabilizar o prefeito Fabio Gentil. Nos próximos dias, ele pretende ingressar com uma denúncia junto ao Ministério Público, alegando que Gentil estaria usando esse expediente para perseguir e oprimir pais e mães de família.
“Quero deixar claro ao prefeito Fabio Gentil que acima dele estão Deus, o povo e a justiça. Vamos buscar o amparo legal para garantir que essas práticas arbitrárias cessem e que os trabalhadores tenham seus direitos respeitados”, concluiu o vereador.
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