Na tarde da última segunda-feira (22/06), por volta das 15h, policiais civis da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), sob a coordenação do delegado Paulo Martins, titular da especializada, cumpriram mandado de prisão temporária em nome de Danilo Antônio Velaco de Assis, 27. O indivíduo é investigado pela autoria do latrocínio do dançarino Wenyson Fernandes Miranda, conhecido como ‘Xexéu’, que tinha 33 anos. O corpo da vítima foi encontrado no dia cinco de fevereiro deste ano, na casa onde ele morava, em São Luís, no estado do Maranhão.
O delegado Paulo Martins informou que Danilo é natural de Manaus e havia viajado para a cidade de São Luís, em novembro de 2019, com o objetivo de realizar um tratamento de drogas e voltou para a capital amazonense, em março deste ano, após descobrir que estava sendo investigado pelo delito cometido naquele estado. O indivíduo teria, supostamente, um relacionamento homoafetivo com a vítima.
Conforme a autoridade policial, na ocasião do crime, a vítima foi encontrada amarrada e com lesão na região da cabeça, na casa onde morava, na Vila Isabel Cafeteria, na região da Cohab, em São Luís. Segundo diligências, houve, ainda, luta corporal entre ambos, pois os objetos da residência estavam revirados. Além disso, alguns pertences da vítima foram subtraídos do local.
“Após sermos comunicados pelos policiais civis do Maranhão que Danilo se encontrava em Manaus, nós nos mobilizamos com o intuito de encontrá-lo. E, após diligências, o infrator foi localizado na residência da ex-companheira dele, situada no bairro Santa Etelvina, zona norte de Manaus. Na ocasião, Danilo havia ido realizar uma visita quando nós o interceptamos e cumprimos o mandado de prisão em nome dele”, explicou o titular da DEHS.
O delegado Paulo Martins explicou, também, que a ordem judicial foi expedida, no dia três de abril deste ano, pela juíza Joelma Sousa Santos, da Central de Inquéritos e Custódia do Tribunal de Justiça do Maranhão.
Procedimentos – Danilo foi indiciado por latrocínio. Ao término dos procedimentos cabíveis na DEHS, ele será levado para audiência de custódia via videoconferência e, posteriormente, recambiado para uma unidade prisional do estado do Maranhão, onde permanecerá à disposição da Justiça.