O Ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, foi ao Senador pra se defender das acusações de uso de candidaturas laranjas pelo PSL de Minas Gerais nas últimas eleições, ele já tinha recusado o convite por três vezes, mas dessa vez ele foi convocado a prestar explicações.
Álvaro Antônio disse que mais de 80 pessoas foram ouvidas no âmbito do inquérito de apuração de candidaturas laranjas em Minas, segundo ele, nenhuma dessas pessoas citaram ele como participante no esquema de candidaturas frias.
No Senado, a Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor (CTFC), tentava ouvir o ministro há pelo menos a seis meses, só após a aprovação de um requerimento de convocação, Álvaro Antônio apareceu no Senado.
O senador Weverton Rocha (PDT-MA), saiu em defesa Álvaro, manifestou solidariedade ao ministro, por acreditar em sua atuação parlamentar disse não acreditar na existência de dolo, para Weverton o ministro Álvaro Antônio sofreu uma espécie de “massacre”, afirmou ainda que vai acompanhar de perto o caso.
O senador Radolfe Rodrigues (REDE-AP), lamentou a postura dos demais senadores, para ele um ministro de estado ser indiciado pela PF, não é algo comum. “Eu ouvir algo absurdo nessa comissão hoje, ao invés de perguntarmos aqueles que fraudaram a participação fermina nas eleições, ouve uma criminalização na participação das mulheres, aquele que vinha dar explicações, me parece que tinha que se colocar as mulheres brasileiras para dar explicações porque participam das eleições.