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Policiais civis do Maranhão manifestam repúdio à possível nomeação de Jefferson Portela no Ministério da Justiça

O Sindicato dos Policiais Civis do Maranhão (SINPOL) emitiu um comunicado oficial repudiando a possível indicação do ex-secretário de Segurança do Estado, Jefferson Portela, a um cargo no Ministério da Justiça, pasta comandada pelo ex-governado do Maranhão, Flávio Dino. O sindicato acusa Portela de limar direitos básicos dos policiais civis durante sua gestão, incluindo o direito de voz e a participação das entidades representativas de classe no Conselho de Polícia.

Além disso, o sindicato destaca a perda do complexo prisional que custodiava policiais civis e aponta que durante a gestão de Portela, a Polícia Civil viveu seu momento de maior declínio institucional, estrutural e salarial. O SINPOL ainda ressalta que a base da Polícia Civil do Maranhão ocupa o último lugar no ranking dos salários a nível nacional, com um congelamento de oito anos, e encabeça a lista dos piores efetivos do Brasil.

O sindicato afirma que a gestão de Portela foi claudicante, principalmente para a base da Polícia Civil, e que a indicação dele para um cargo no Ministério da Justiça é um equívoco, já que o órgão é responsável pela defesa da ordem jurídica, dos direitos políticos e das garantias constitucionais.

Veja a nota na íntegra

O SINDICATO DOS POLICIAIS CIVIS DO MARANHÃO – SINPOL, em atenção aos rumores veiculados em diversas mídias, repudia a indicação do Delegado de Polícia Civil e Ex-secretário de Segurança do Estado do Maranhão Jefferson Portela, a cargo no Ministério da Justiça.

A pasta da Segurança Pública do Estado, quando chefiada pelo suposto indicado, Jefferson Portela, teve o condão de limar direitos básicos dos Policiais Civis, sobretudo o direito de voz.

Fato público e notório a extirpação das entidades representativas de Classe do Conselho de Polícia, palco onde a voz da categoria reverberava em paridade com os indicados pela Gestão.

Digno de nota a perda do complexo prisional que custodiava policiais civis, outra medida nefasta levada a efeito durante sua gestão.

Nada obstante, durante a gestão de Jefferson Portela, a Policia Civil viveu seu momento de maior declínio institucional, estrutural e salarial.

As assertivas supra são evidenciadas em uma simples passagem nas delegacias do Estado, cujas condições são objeto de cobrança desta entidade sindical.

A trilha do esfacelamento da Policia Civil do Estado, contudo, não se limita apenas ao aspecto estrutural.

Hodiernamente a base da Policia Civil do Estado do Maranhão ocupa o jocoso último lugar no ranking dos salários a nível nacional, com um congelamento de absurdos 08 (oito) anos, bem como encabeça a lista dos piores efetivos do Brasil.

Por essas razoes, calcado na efetivação de uma gestão claudicante, mormente para a base da Policia Civil, esta entidade sindical REPUDIA veementemente a indicação de Jefferson Portela a cargo no Ministério da Justiça, órgão de defesa da ordem jurídica, dos direitos políticos e das garantias constitucionais.

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