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DASA vai vender prédio do Hospital São Domingos em São Luís, no Maranhão

Com uma dívida de R$ 8,3 bilhões, a Dasa adotou uma série de iniciativas que devem gerar cerca de R$ 3 bilhões de capital novo para a companhia neste ano. Os recursos serão usados para reduzir o endividamento que, atualmente, equivale a 3,8 vezes o Ebitda ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização). A meta é que essa alavancagem caia para 2 vezes, no médio prazo.

Entre essas frentes, a companhia está viabilizando uma oferta subsequente de ações (“follow- on”) de R$ 1,5 bilhão. Deste montante, a família Bueno, controladora da Dasa, injetará R$ 1 bilhão, e o BTG Pactual entrará com a outra fatia de R$ 500 milhões. O valor do papel para o follow-on foi fixado em R$ 8,50 — ou seja, um prêmio de 11,70% sobre a cotação de ontem. No pregão desta quarta-feira, as ações caíram 7,39%, para R$ 7,52, como reflexo, principalmente, do desempenho do negócio de medicina diagnóstica que veio abaixo do esperado pelo mercado, no quarto trimestre.

Outra iniciativa para levantar recursos é a venda de imóveis dos hospitais da Bahia e São Domingos, em São Luís (MA), que podem somar entre R$ 400 milhões e R$ 600 milhões. Nessa transação, conhecida como “sales & leaseback”, a companhia vende os imóveis e fecha um contrato de locação de longo prazo com os novos proprietários para continuar abrigando os hospitais no mesmo endereço.

Matéria Valor Investe

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