Após virar alvo da Polícia Federal, a prefeitura de Pinheiro, parece ter ignorado a Operação Estoque Zero, realizada no município em março deste ano, depois ser identificado um grupo criminoso estruturado para promover fraudes licitatórias e irregularidades contratuais envolvendo os recursos do Covid-19 no município.
Através da Secretaria Municipal de Saúde e Saneamento, a gestão de Luciano Genésio comprou novamente mais 6 mil testes rápidos para identificação do Covid-19. Desta vez, com um valor bem diferente do contrato que foi direcionado para Teresina e virou alvo da operação da PF.
Levantamento da Folha do Maranhão aponta que, este novo contrato foi fechado junto à empresa Precision Soluções e Diagnósticos, também alvo da Polícia Federal na operação Cobiça Fatal, onde foi identificado um grupo criminoso que superfaturou insumos, em especial máscaras de proteção contra o Covid-19. O esquema envolvia três e empresas e foi identificado na Secretaria Municipal de Saúde de São Luís (Semus).
Depois de uma pesquisa de preço onde valor global do contrato foi estimado em R$ 570.000,00 para aquisição dos 6 mil testes pela festão de Luciano Genésio, a prefeitura de Pinheiro realizou a licitação onde teve a participação de três empresas, entre elas, a empresa Droga Rocha Distribuidora De Medicamentos Ltda, da cidade Teresina, capital do Piauí. Porém, segundo na ata da sessão da licitação, a empresa foi inabilitada a participar do processo, pois segundo costa no documento, não tinha capacidade técnica de acordo com o edital.
De acordo com o contrato assinado entre a Precision Soluções e prefeitura de Pinheiro, cada teste sairá no valor de R$ 29,00. Com isso, o contrato será no valor de R$ 174.000,00.
Não é de hoje que a gestão de Luciano Genésio vem fechando contratos com empresas de Teresina. Esse fato, já despertou até atenção da Polícia Federal, segundo os delegados. A empresa Dimensão Distribuidora de Medicamento por exemplo, já possui mais de R$ 40 milhões em contrato com a gestão de Genésio. A A P Sousa Filho Ltda, também de Teresina e possivelmente ligada a Dimensão, foi alvo da Operação Estoque Zero. Por R$ 960.000,000, a empresa superfaturou os 6 mil testes vendido para Pinheiro.
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