A Polícia Federal ultrapassou na última semana a marca de 100 operações de repressão ao desvio e à utilização indevida de verbas públicas federais destinadas ao combate à pandemia de COVID-19. O montante de contratos de produtos e serviços investigados atinge cerca de R$ 3,2 bilhões.
Desde abril do ano passado, a PF cumpriu 158 mandados de prisão temporária, 17 de prisão preventiva e 1.536 de busca e apreensão em 205 municípios de 26 unidades da Federação. Os valores apreendidos beiram os R$ 190 milhões.
Deflagrada em abril de 2020 na Paraíba, a Operação Alquimia foi a primeira operação policial que tinha como objetivo apurar esse tipo de contrato.
Até o último dia 13, o total de operações chegou a 102. O Amapá é o estado com o maior número (11), seguido pelo Maranhão (10), Pernambuco (8), Sergipe (8), Rio de Janeiro (7), São Paulo (6), Piauí (6), Pará (6), Amazonas (4) e Rondônia (4).
Sobre o montante de contratos investigados, o Pará lidera com R$ 1,4 bi. Em seguida, Rio de Janeiro (R$ 850 milhões), Pernambuco (R$ 198 milhões), São Paulo (R$ 118 milhões), Minas Gerais (R$ 102 milhões), Rondônia (R$ 92 milhões) e Piauí (R$ 82 milhões).
Veja as operação realizadas pela PF no Maranhão
Operação Alinhavado (São Luís e Codó)
Operação Cobiça Fatal 1ª e 2ª (São Luís)
Operação Desatino (Brejo, Santa Quitéria e Tutóia)
Operação Estoque Zero (Pinheiro)
Operação Falsa Esperança (Bacabeira, Santa Rita e Miranda)
Operação Inter Pares (Bacurituba e Bom Jesus das Selvas)
Operação Oficina Desmascarada (São Luís)
Operação Recôndito (Imperatriz)
Operação Tempo Real (São Luís)
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