Pelo menos quatro contratos entre a gestão de Bruno Silva e o Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG) estão sob investigação do Ministério Público do Maranhão (MPMA). O órgão instaurou um Procedimento Investigatório Criminal (PIC) a pedido do Procurador-Geral de Justiça. A informação foi revelada com exclusividade pelo site Folha do Maranhão.
Segundo apuração da Folha do Maranhão, os contratos firmados com o Instituto IDG foram realizados com a Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão, Secretaria Municipal de Educação, Fundo Municipal de Saúde e Fundo Municipal de Assistência Social. Todos os contratos têm como objetivo a contratação de mão de obra e serviços continuados, prevendo o fornecimento de todos os materiais de consumo e equipamentos necessários.
Uma investigação da Folha do Maranhão aponta que, dentro da mão de obra prevista nos contratos, está a contratação de 227 vigilantes, distribuídos entre as secretarias. Ao todo, foi orçado um gasto de R$ 747.352,10 por mês, totalizando R$ 8.968.225,20 para o período de um ano.
A apuração revela que a Secretaria Municipal de Educação foi responsável pelo maior número de contratações, com 120 vigilantes, gerando um custo de R$ 4.740.912,00 por ano. A Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão contratou 52 vigilantes, ao custo de R$ 2.054.395,20 por ano. Para a área da Saúde, foram contratados 47 vigilantes, com custo anual de R$ 1.856.857,20, e, na Assistência Social, foram oito vigilantes, ao custo de R$ 316.060,80 por ano.
Todos os contratos foram fechados no ano de 2023 e já receberam aditivos de vigência, ou seja, tiveram seus prazos prorrogados por mais um ano.
A Folha do Maranhão apurou que, só em 2023, o Instituto IDG recebeu R$ 12.355.264,68. Em 2024, foram empenhados R$ 23.391.645,30 em favor do instituto, dos quais R$ 17.837.606,64 já foram pagos.
Em breve, a Folha do Maranhão irá revelar os elevados gastos da gestão de Bruno Silva junto ao Instituto IDG com recepcionistas e digitadores.
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