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São José de Ribamar é a cidade do Maranhão que mais transfere enfermos para outros municípios

São José de Ribamar, um dos municípios que compõem a região metropolitana de São Luís, é o município do Maranhão que mais transfere enfermos para a capital do estado. De acordo com o painel estatístico “Deslocamentos e gastos hospitalares dos municípios brasileiros”, divulgado pela Secretaria do Tesouro Nacional, o município figura entre os 20 menos capazes de cuidar da saúde dos seus habitantes em todo o país. A pesquisa traz dados de 2021 sobre deslocamentos de pacientes em busca de tratamentos médicos não oferecidos em suas cidades de origem.

O painel foi elaborado a partir de informações geradas na base de atendimentos hospitalares do DATASUS em cruzamento com dados do IBGE e do próprio Tesouro Nacional. São José de Ribamar ocupa a 19ª posição do ranking, que lista os 20 municípios brasileiros que mais recorrem a outros municípios para tratar a saúde de suas populações. Em 2021, mais de 1.000 ribamarenses foram internados em hospitais, clínicas e outros estabelecimentos de saúde de outras cidades, principalmente de São Luís.

Embora seja o terceiro município mais populoso do Maranhão, com 269.657 habitantes, e detenha um dos maiores orçamentos do estado, São José de Ribamar é um dos menos capacitados para cuidar da saúde de seus habitantes. O município é administrado por um médico, Júlio César de Sousa Matos, conhecido como Dr. Julinho (PL).

São Luís, por outro lado, oferece boa estrutura administrativa e serviços capazes de prover o atendimento hospitalar necessário para seus moradores, de acordo com a pesquisa da Secretaria do Tesouro Nacional. A capital maranhense figura no mesmo patamar de metrópoles como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. O painel estatístico aponta que a rede municipal de saúde recebeu cerca de 5 mil pacientes enviados por outras cidades, mais de cinco vezes o número de internações de pessoas residentes na própria capital.

O levantamento revela ainda que o Maranhão tem dois municípios entre os que menos investiram em saúde no ano pesquisado. Primeira Cruz investiu pouco mais de R$ 1 milhão apenas em atenção básica, enquanto Campestre destinou montante irrisório, inferior a R$ 50 mil para assistência hospitalar e ambulatorial e atenção básica, muito aquém do necessário para atender a população.

A pesquisa da Secretaria do Tesouro Nacional é uma importante ferramenta para a gestão de saúde no país, ajudando a identificar problemas e auxiliando na elaboração de políticas públicas que possam melhorar a qualidade de vida dos brasileiros.

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