Instalada na Assembleia Legislativa do Maranhão, a CPI dos Combustíveis veio com a promessa de que seria possível resolver os problemas sucessivos aumentos de combustíveis e do gás de cozinha do estado, um problema que tanto afeta o consumido maranhense.
Porém, durante esse período de 111 dias da CPI instalada, nenhum consumidor conseguiu sentir a diferença na hora de abastecer ou de comprar um botijão de gás.
Devido a pandemia, CPI passou mais tempo parada do que realmente funcionando. Comanda pelo deputado estadual Duarte Júnior (PSB), a CPI teve um direcionamento em cima dos donos de postos de combustíveis, acreditando que esse seria a solução dos problemas. A Comissão em nenhum momento, direcionou suas ações ao governo devido ao ICMS que representa 30,5% do preço que pagamos no litro da gasolina.
Na última semana, o deputado estadual Wellington do Curso (PSDB) apresentou um requerimento pela CPI, pedindo a convocação do secretário estadual da fazenda, Marcellus Ribeiro Alves. Segundo deputado, a presença do secretário será importante, pois será debatido a questão do ICMS e tarifação nos preços dos combustíveis e do gás de cozinha no Maranhão.
Faltado 9 dias para o prazo da CPI acabar, o deputado Duarte Júnior tenta focar os trabalhos da comissão em cima de Pacovan, dono de uma rede postos da capital e já condenado pela Justiça por outros crimes. Talvez aí, seria uma saída para o parlamentar de tentar mostrar algum tipo de ação concreta da sua CPI.
A rede de postos de Pacovan, não representam nem 5% dos postos de combustíveis existente no estado. Mesmo assim, acredita-se que sua convocação poderá contribuir para elaboração de um relatório final no qual o parlamentar está prometendo em vídeos nas suas redes sociais.
Duarte Júnior poderá de pedir a prorrogação da CPI, mas para isso terá que apresentar fato novo e contar com a votação do plenário. Mas informações de bastidores é que realmente o parlamentar vai encerrar os trabalhos desta comissão.
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