Um levantamento exclusivo realizado pelo site Folha do Maranhão aponta que o Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) comprou 200 celulares há pouco mais de um ano. De acordo com o levantamento, foram adquiridos 50 iPhones, modelo 14 Pro Max, e 150 aparelhos Samsung, modelo Galaxy A54.
Na justificativa, o TJ do Maranhão afirmou haver a necessidade de prover recursos tecnológicos para o aprimoramento dos processos judiciais, promovendo eficiência, agilidade e melhor comunicação entre os envolvidos. Além disso, destacou que a adoção de smartphones era essencial para modernizar a rotina de trabalho de desembargadores, magistrados, diretores e secretarias judiciais, garantindo maior mobilidade, acessibilidade, comunicação eficiente, segurança, privacidade e integração com sistemas e aplicativos judiciais.
O processo licitatório ocorreu em 17 de setembro e o contrato em novembro de 2023. Na época, o valor estimado para a compra dos iPhones era de R$ 9.128,26 por unidade, totalizando R$ 456.413,00 para os aparelhos da Apple. Já para os smartphones da marca Samsung, o valor estimado de cada aparelho era de R$ 1.979,42, totalizando R$ 296.913,00. Com isso, o valor estimado do contrato era de R$ 753.326,00.
Porém, segundo o levantamento do site Folha do Maranhão, os 150 aparelhos da Samsung foram adquiridos pelo valor unitário de R$ 1.850,00, totalizando R$ 277.500,00. Já os 50 iPhones saíram por R$ 409.975,00, com cada unidade custando R$ 8.199,50. Dessa forma, o valor final do contrato foi de R$ 687.475,00, representando uma redução aproximada de R$ 65 mil.
Recentemente, o TJ do Maranhão abriu uma nova licitação para a compra de novos aparelhos da Apple, especificamente o modelo iPhone 16 Pro Max. Segundo o edital, o valor estimado da compra é de R$ 573.399,50, o que equivale a R$ 11.467,99 por cada um dos 50 aparelhos.
Na justificativa, o Judiciário alegou a falta de aparelhos disponíveis para novos desembargadores e a necessidade de substituição de dispositivos antigos.
Pelos modelos solicitados e com base na compra anterior, acredita-se que os aparelhos antigos sejam os mesmos adquiridos em novembro de 2023. Assim, é possível supor que os desembargadores trocam de celular a cada um ano de uso.
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