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SEMUS adia pagamento de plantões extras e causa revolta entre os profissionais da saúde em São Luís

A Secretaria Municipal de Saúde (SEMUS) de São Luís sinalizou que os funcionários contratados temporariamente (CTs) que possuem vínculo por plantão extra não receberão esse pagamento no fim de março. A medida, segundo a SEMUS, busca corrigir inconsistências na folha de pagamento, evitando que profissionais sejam remunerados por plantões não cumpridos.

Um memorando interno da SEMUS, determinou que os pagamentos dos plantões extras só sejam efetuados após a comprovação do cumprimento das escalas. O documento destaca que a decisão foi tomada devido à alta desistência de escala e faltas frequentes de servidores com vínculos extras, o que levava a pagamentos indevidos. Dessa forma, a secretaria estabeleceu que os valores referentes a esses plantões serão pagos sempre no mês seguinte ao da sua realização, após conferência do ponto eletrônico.

De acordo com informações repassadas aos coordenadores das unidades de saúde, os valores dos plantões extras realizados em março serão pagos apenas no final de abril, juntamente com o salário do próximo mês. O salário fixo dos CTs, no entanto, será depositado normalmente. A nova medida tem como objetivo garantir que apenas os profissionais que efetivamente cumprirem sua carga horária recebam os valores correspondentes.

A decisão causou preocupação entre os profissionais da saúde, principalmente aqueles que dependem dos plantões extras como parte essencial da renda mensal. Muitos questionam por que a SEMUS não realizou os descontos apenas nos casos de ausências comprovadas, em vez de adiar o pagamento de todos os vínculos extras. Além disso, há receio de que esse novo formato de pagamento seja mantido nos próximos meses, gerando um ciclo contínuo de atraso.

Os trabalhadores afetados estão buscando esclarecimentos diretamente com os setores de Recursos Humanos de suas unidades. Até o momento, a SEMUS não divulgou um pronunciamento oficial detalhando se essa será uma medida definitiva ou temporária, causando revolta entre os profissionais da saúde.

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