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Prefeito de Turilândia/MA, Paulo Curió, alega perseguição após operação do Gaeco

O prefeito de Turilândia, Paulo Curió, manifestou-se após a Operação Tântalo, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Maranhão. Em áudio direcionado aos secretários municipais, ele alegou que a investigação representa uma perseguição política e pediu a continuidade dos trabalhos administrativos.

Paulo Curió afirmou que as acusações precisam ser provadas e reforçou a importância de manter o funcionamento das secretarias municipais. Segundo ele, sua gestão tem promovido avanços em diversas áreas e, apesar das dificuldades, continuará enfrentando as adversidades. “Todos sabem da nossa conduta à frente da administração pública. Isso não passa de perseguição política”, declarou o prefeito.

A ação do Gaeco ocorreu na manhã desta terça-feira, 25, com o cumprimento de 40 mandados de busca e apreensão expedidos pela 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Maranhão. A decisão foi proferida pela desembargadora Maria da Graça Peres Soares Amorim.

As investigações apontam indícios de irregularidades em contratos firmados pelo Município de Turilândia com cinco empresas: Posto Turi Ltda, AB Ferreira Ltda, WS Canindé Eireli, SP Freitas Júnior Ltda (Construtora Inovar) e Luminer Serviços Ltda.

Os mandados foram cumpridos em diversos municípios maranhenses, incluindo Turilândia, Santa Helena, Pinheiro, São Luís, Governador Nunes Freire, Carutapera e Luís Domingues. Além disso, foi autorizado o bloqueio de R$ 33.979.768,02 das contas bancárias dos investigados, valor correspondente ao levantamento parcial do suposto dano ao erário.

A operação contou com o apoio de promotores de Justiça do Gaeco e da Assessoria Especial de Investigação do procurador-geral de Justiça, além das polícias Civil e Militar do estado. Também participaram promotores das comarcas de Santa Helena, Açailândia, Lago da Pedra, Santa Inês, Anajatuba, Viana, Colinas e São Luís. A Coordenadoria de Assuntos Estratégicos e Inteligência do Ministério Público do Maranhão (Caei) também prestou apoio aos trabalhos investigativos.

Apesar da declaração de Paulo Curió, na qual afirma estar sendo perseguido, o site Folha do Maranhão tentou, por meio de contato com a prefeitura, obter esclarecimentos sobre sua declaração, mas, até o momento, não obteve retorno.

Áudio na íntegra

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