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Vigilantes terceirizados da UFMA denunciam atrasos de salários em São Luís

Os mais de 100 vigilantes terceirizados que prestam serviços à Universidade Federal do Maranhão (UFMA) enfrentam uma grave crise trabalhista. Segundo os trabalhadores, a empresa Raça Segurança Patrimonial, responsável pela contratação, acumula atrasos nos salários, no pagamento de tickets de alimentação, nas férias e até mesmo no depósito do FGTS.

As férias de dezembro, que deveriam ter sido pagas no final de novembro, continuam pendentes, e a empresa não apresenta qualquer previsão para a regularização dos benefícios. De acordo com relatos, a situação se repete ano após ano, agravando as dificuldades enfrentadas pelos trabalhadores.

Os vigilantes cobram uma postura da UFMA e questionam a falta de ações por parte da gestão da universidade. “A empresa sequer nos dá satisfação, e os gestores da UFMA parecem ignorar o problema. Parece que aprovam essa palhaçada que a empresa faz conosco, trabalhadores que arriscam suas vidas diariamente”, desabafa um dos vigilantes afetados.

A crise tem provocado situações críticas para os funcionários, que relatam dificuldades em pagar contas e colocar alimento na mesa. Eles apelam ao reitor da UFMA e aos gestores responsáveis para que tomem providências urgentes, incluindo a rescisão do contrato com a Raça Segurança Patrimonial e a substituição por uma empresa que respeite os direitos trabalhistas.

A omissão, segundo os vigilantes, contribui para o desrespeito aos profissionais que desempenham um papel fundamental na segurança do campus e da comunidade universitária. Caso a situação permaneça, os trabalhadores prometem realizar um protesto em frente à UFMA.

O site Folha do Maranhão procurou a UFMA e a empresa Raça Segurança Patrimonial para esclarecimentos sobre os fatos, mas, até o fechamento desta matéria, não obteve retorno.

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