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Ministério Público abre investigação sobre novo incêndio no Rio Anil Shopping e aponta falhas graves de segurança

A Promotoria do Consumidor abriu um inquérito para apurar as causas do incêndio ocorrido no Rio Anil Shopping, em São Luís, e investigar possíveis responsabilidades. Além disso, solicitou a instauração de um inquérito policial para avaliar a dimensão criminal do caso e notificou o Ministério Público do Trabalho sobre as condições em que três trabalhadores feridos foram expostos durante o incidente.

O incêndio, registrado no último sábado, expôs uma série de negligências que colocaram em risco não apenas os funcionários, mas também os frequentadores do shopping. Imagens do ocorrido, divulgadas nas redes sociais da Folha do Maranhão, mostram trabalhadores sem qualquer equipamento de proteção individual, utilizando uma bandeja e uma escada de alumínio em um local onde serviços de manutenção elétrica estavam sendo realizados. A combinação de fatores inseguros resultou em sucessivas explosões, aparentemente causadas por um curto-circuito, enquanto crianças brincavam na pista de kart próxima ao local.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, o incidente ocorreu devido a falhas no dispositivo de combate a incêndios e à ausência de isolamento na área de reparo. A corporação constatou também que o shopping não possuía certificação atualizada. Após vistoria, uma multa foi aplicada, e o estabelecimento foi notificado para corrigir as irregularidades no prazo de dez dias, sob pena de interdição total.

Embora o shopping tenha sido evacuado durante o incêndio, o local reabriu as portas no dia seguinte, exceto pela área isolada para perícia. A administração do Rio Anil Shopping informou estar colaborando com as autoridades e prestando assistência aos técnicos de manutenção feridos. O shopping afirmou que a reabertura foi autorizada pelos órgãos competentes que atestaram a segurança do ambiente.

Este não é o primeiro incidente no Rio Anil Shopping. Em março de 2023, um incêndio nas salas de cinema resultou na morte de Yasmim Campos, de 21 anos, e Evelyn Silva, de 16, além de deixar outras 21 pessoas feridas.

O histórico de tragédias no local reforça a necessidade de medidas mais rigorosas por parte das autoridades para assegurar a segurança dos frequentadores e trabalhadores do local.

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