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André da Ralpnet recebeu doação e nomeou a mulher e o primo de envolvido em esquema milionário de corrupção no MA

O prefeito de Pinheiro/MA, André da Ralpnet, do Podemos, recebeu uma doação de um envolvido em um esquema que fraudou licitações e desviou mais de R$ 10 milhões da prefeitura de Bom Jesus das Selvas, também no Maranhão. É o que aponta um levantamento exclusivo realizado pelo site Folha do Maranhão.

Segundo o levantamento, André da Ralpnet, então candidato a prefeito de Pinheiro, recebeu R$ 10.000,00 de doação em sua campanha, por meio de transferência eletrônica, de Alam Xavier Silva. Conforme a investigação do Ministério Público, Alam Xavier Silva movimentou diversos valores com pelo menos oito investigados no esquema de Bom Jesus das Selvas.

De acordo com o Ministério Público, Alam Xavier Silva é apontado como responsável pelos crimes de enriquecimento ilícito, prejuízo ao erário público e violação dos princípios da administração pública.

Na última semana, o site Folha do Maranhão revelou que a gestão de André da Ralpnet nomeou outros três envolvidos no esquema criminoso no município de Bom Jesus das Selvas: Duylio Fernandes da Silva, Eduardo Serra da Silva e Lydiane dos Santos Araújo Xavier.

Ainda segundo a investigação do Ministério Público, Duylio Fernandes da Silva é primo de Alam Xavier Silva, e Lydiane dos Santos Araújo Xavier é sua esposa. A apuração também indica que todos estão diretamente envolvidos no esquema criminoso, tendo movimentado grandes quantias em suas contas bancárias.

Relatórios do Ministério Público, conduzidos pelo GAECO, revelaram fraudes em licitações envolvendo as empresas WL Empreendimentos e J. Campos Empreendimentos, que compartilhavam vínculos e estratégias ilícitas. As investigações identificaram saques elevados e depósitos fracionados para ocultar a origem do dinheiro, além de evidências de que a WL Empreendimentos era uma empresa de fachada, sem sede funcional ou funcionários registrados. Documentos técnicos também comprovaram a manipulação de atestados técnicos, comprometendo a legitimidade dos contratos firmados.

A Folha do Maranhão buscou esclarecimentos junto ao prefeito André da Ralpnet, porém, até o fechamento desta matéria, não obtivemos resposta.

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