Se você percorreu as avenidas de São Luís recentemente, deve ter notado os outdoors que estampam um apelo contundente às autoridades, especialmente à Polícia Civil e ao Judiciário maranhense. O objetivo é chamar a atenção para os assassinatos de duas figuras muito queridas em Tuntum, no Maranhão, cujas mortes permanecem sem solução, com suspeitas de motivações políticas.
Em 2022, na noite de 24 de agosto, por volta das 20h, o professor Silvan do Severino foi brutalmente assassinado em sua própria casa, no povoado Cigana, localizado na BR-236, a 40 km de Tuntum. De acordo com informações preliminares, dois homens chegaram ao local em uma motocicleta, um deles invadiu a residência e efetuou disparos fatais na cabeça da vítima, que morreu no local.
Silvan era uma figura popular na comunidade, e sua morte abalou profundamente os moradores do povoado. O crime, com fortes indícios de execução, se tornou mais um capítulo no histórico de violência do município. Outro assassinato, com características semelhantes, sugere uma possível ligação entre os casos.
No início deste ano, outro homicídio com as mesmas características ocorreu em Tuntum: Geovane do Amédio, conhecido como “Bala”, foi morto a tiros dentro de sua residência, também no povoado Cigana. Geovane, que deixou esposa e um filho pequeno, era querido pela comunidade, e sua morte gerou revolta e uma sensação de impotência entre familiares e amigos.
Na época, o vereador de Tuntum, Valcenor Soares de Carvalho, na época do PSC, hoje do PL, foi apontado por um suspeito de execução como o mandante do crime. O vereador ficou foragido após um mandado de prisão ser expedido contra ele, mas posteriormente se apresentou às autoridades.
De acordo com informações obtidas pela Folha do Maranhão, há suspeitas de que os assassinatos tenham motivações políticas. Fontes ligadas à investigação sugerem que mais políticos da região possam estar diretamente envolvidos nos dois crimes.
Enquanto os casos permanecem sem solução, familiares e amigos das vítimas continuam clamando por justiça. Com vários outdoors espalhados pela capital, a intenção é pressionar as autoridades para que os crimes sejam esclarecidos e os responsáveis, devidamente punidos.
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