Gastos excessivos com publicidade da prefeitura de São Luís estão sendo investigados pela 32ª Promotoria de Justiça Especializada do Termo Judiciário de São Luís. O promotor responsável pelo caso, Zanony Passos Silva Filho, deu 10 dias para a gestão de Eduardo Braide (PSD) explicar as despesas indevidas com propaganda dentro do programa “São Luís no LED”.
A investigação preliminar foi instaurada após denúncias do deputado estadual Yglésio Moisés, onde afirma que a Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (SEMOSP) teria afixado placas de publicidade em postes no entorno da Maternidade Nossa Senhora da Penha, no bairro Anjo da Guarda, para cada lâmpada de led instalada no local, configurando um possível desperdício de dinheiro público. Os gastos com os anúncios seriam excessivos e não haveria justificativa para a ação.
Em resposta à denúncia, o promotor Zanony Passos oficiou a SEMOSP para que preste esclarecimentos sobre os custos do serviço em até 10 dias. A Controladoria Gederal do Município também foi oficiada para que envie informações sobre quais medidas foram adotadas para apurar eventuais irregularidades na execução do programa “São Luís no LED” no mesmo prazo.
O programa “São Luís no LED” foi iniciado no dia 30 de março deste ano e tem como objetivo a instalação de lâmpadas de led em diversos pontos da cidade. Porém, a denúncia de gastos excessivos com publicidade em postes no entorno da Maternidade Nossa Senhora da Penha levantou suspeitas sobre a execução do programa e a gestão do dinheiro público. A investigação da Promotoria de Justiça Especializada do Termo Judiciário de São Luís deve apurar se houve irregularidades na execução do programa e se os gastos com publicidade são justificáveis.
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