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Empresa alvo da PF em Pinheiro faturou mais de R$ 8 milhões em 2021 com 5 prefeituras maranhenses; veja a lista com valores

Um levantamento da Folha do Maranhão em dados do Tribunal de Contas do Estado (TCE) através do Sistema de Acompanhamento de Contratações Públicas (Sacop) aponta que, só durante o ano de 2021, a empresa R. S. T. Abreu Eireli realizou o faturamento R$ 8.582.446,35 com cinco prefeituras maranhenses.

Além de pinheiro, a empresa teria fechado contrato nas cidades de Arari, Coelho Neto, Santa Inês e São José de Ribamar.

Pinheiro aparece como a maior contratante da empresa. Com 14 contratos, a empresa forneceu gêneros alimentícios e material de limpeza e higiene ao valor de R$ 4.820.474,95 só em 2021. Além disso, o município possui outros contratos em anos diferentes.

No município de Arari, a empresa fechou 12 contratos onde teria vendido gêneros alimentícios e produtos de higiene e limpeza, totalizando o valor de R$ 2.323.251,15. Já na cidade de Coelho Neto, a empresa fechou 7 contatos em 2021, todos para aquisição de alimentos, onde soma chegou ao valor de R$ 614.220,25. No município de Santa Inês foi apenas um contrato no valor de R$ 485.000,00, também para aquisição de alimentos. Em São José de Ribamar também aparece na lista das prefeituras que contrataram a empresa para o fornecimento de gêneros alimentícios. O valor do contrato chegou a R$ 339.500,00.

Recentemente, o município de Santa Inês se manifestou através de nota que a o contrato para aquisição de alimento junto a empresa seguiu todos os tramites legais. A prefeitura afirmou ainda que a relação com a empresa R. S. T. Abreu Eireli (Piné Alimentos) já foi encerrada, onde todos os produtos demandados foram recebidos e todos os pagamentos foram efetuados.

Segundo dados da Receita Federal, a R. S. T. Abreu Eireli (Piné Alimentos) está localizada no município de Pinheiro, e está o nome do empresário Renato Serra Trinta Abreu, alvo da Polícia Federal no último 12 de janeiro.

Segundo a Polícia Federal, a empresa R. S. T. Abreu Eireli participa de organização criminosa estruturada para promover fraudes licitatórias, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro e está atrelada a um suposto esquema na prefeitura de Pinheiro envolvendo mais de R$ 38 milhões.

A Folha do Maranhão não conseguiu contato com o empresário dono da Piné Alimentos.

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