Skip to content

Caema à beira da privatização

Antes de deixar o governo, em abril do ano que vem. O governador Flávio Dino terá a difícil missão de iniciar o processo de privatização da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema). Considerada a caixa preta do governo comunista, a companhia enfrenta dificuldades com as regras do novo Marco Legal do Saneamento Básico no Brasil e também, grandes problemas financeiros. Com a situação incontrolável, a empresa poderá ser privatizada até o final do próximo ano.

Recentemente, a CNN Brasil divulgou estudo elaborado pela Go Associados, onde afirma que 40% das estatais de saneamento no Brasil, têm contas ruins e elevam a possibilidade de serem privatizadas.

De 20 companhias estaduais de saneamento analisadas, 10 não cumprem todos os 4 requisitos econômico-financeiros exigidos. Nove delas estão em estados do Norte e do Nordeste, como Maranhão (Caema), Rio Grande do Norte (Caern), Pará (Cosanpa) e Amazonas (Cosama), além da Casan, a companhia de águas de Santa Catarina.

Segundo a CNN, dos 4 requisitos econômico-financeiros exigidos, a Caema só cumpre três. A análise foi feita com base nos resultados financeiros dos últimos cinco anos das companhias registrados no Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS).

No início deste ano, a Folha do Maranhão constatou que a companhia lidera o ranking de devedores da previdência no Maranhão. Só nos últimos cinco meses, a dívida aumentou cerca de R$ 500 mil, chegando a quase R$ 1 bilhão.

A Folha do Maranhão fez uma consulta ao Painel dos Parcelamentos e Transações, com intuito de verificar a situação atual da dívida da Caema. Porém, segundo consta no painel, ainda não existe nem uma operação de compromisso de pagar as prestações dos parcelamentos formalizados perante a PGFN.

Leia outras notícias em FolhadoMaranhao.com. Siga a Folha do Maranhão no Twitter, Instagram, curta nossa página no Facebook e se inscreva em nossos canais, do Telegram e do Youtube. Envie informações e denúncias através do nosso e-mail e WhatsApp (98) 98136-0599.

Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *