Um gráfico exibido nas redes sociais do secretário de Indústria e Comércio, Simplício Araújo (SD) põe em xeque as medidas adotadas pelo governo Flávio Dino na última semana.
De acordo com Simplício Araújo, o gráfico demostra os locais com maiores riscos de se contrair o Covid-19, onde hospitais, transporte público, bancos e casas lotéricas, seriam os locais com os maiores riscos de ser contaminado. Logo em seguida, aparece elevadores, cinemas, academias, feira livres e supermercados com uma classificação laranja. Restaurantes, supermercados, drogarias, vias públicas, veículos particulares e dentro de casa, seriam os locais com menos chances de contrair o Covid-19.
Após a publicação, donos de bares e restaurantes questionaram ainda mais as medidas adotadas pelo governo, afinal, no gráfico apresentando pelo secretário, os restaurantes têm menos chances de ser contaminado do que os bancos, casas lotéricas, academia, feiras livres e supermercados, e esses estabelecimentos continuam abertos, ao contrário dos bares e restaurantes, que por força de decreto estão fechando desde o último dia 12, se estendendo até o dia 28 de março.
Mesmo diante de um auxílio proposto para essas categorias, as medidas adotadas pelo governador Flávio Dino vêm causando transtornos aos donos desse tipo de estabelecimento.
A Abrasel e o Sindicato dos Bares e Restaurantes de São Luís anunciaram no último sábado (20), um protesto silencioso onde eles pretendem paralisar suas atividades na próxima terça-feira por um período de 24 horas, mesmo as categorias tendo autorização para trabalharem na modalidade delivery.
Segundos os representantes, o governador Flávio Dino não abre diálogo com o setor e antes de tomar as decisões arbitrárias. Ainda de acordo com a nota divulgada, se o setor permanecer com esse tipo de restrição eles estipulam em torno de 1.000 demissões nas próximas semanas.
Além do questionamento dos empresários, Simplício Araújo sofre forte pressão da população em nas redes sociais. São vários questionamentos direcionados ao secretário e nenhum é respondido.
Veja o gráfico
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