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Araguaína-TO terá ajuda de batalhão do Exército do Maranhão no combater as queimadas

A Prefeitura de Araguaína, norte do Tocantins, marcou uma reunião, na tarde desta sexta-feira (6), para planejar ações de prevenção e repressão a crimes ambientais com apoio do 50° Batalhão de Infantaria de Selva (50 BIS), que fica no Maranhão. O estado está tendo um dos piores índices de queimada dos últimos anos, apesar disso o governo estadual ainda não solicitou a atuação das forças armadas para ajudar no combate.

O Tocantins alcançou o número de 7.770 focos de queimada em 2019, segundo o monitoramento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Este é o segundo pior resultado desde 2013, perdendo apenas para 2016, quando foram 9,3 mil focos no mesmo período.

A utilização do Exército nos estados da Amazônia Legal foi autorizada por um decreto presidencial para o período de 24 de agosto a 24 de setembro. Porém, o governo do estado informou que ainda não pediu apoio do 22º Batalhão de Infantaria em Palmas porque está conseguindo lidar com os focos.Continua depois da publicidade

Enquanto isso os focos de incêndio não param de se espalhar pelo estado. Nesta sexta-feira (6), por exemplo, até o efetivo administrativo dos Bombeiros de Palmas foi deslocado para tentar apagar uma queimada florestal na Serra do Lajeado e em Taquaruçu que já dura cinco dias. O estado também já teve grandes queimadas no Parque Estadual do Cantão e outros focos na própria Serra do Lajeado.

O comandante do Corpo de Bombeiros em Palmas, Reginaldo Leandro, falou sobre a ajuda do exército. “Nossos focos são setorizados, além de serem urbanos. Esses focos que tem aqui na serra, que a gente vai lá e combate não são suficientes para chamar o Exército. Porque o Exército não vai ficar aqui esperando que um foco se inicie”, afirmou

O bombeiro também criticou a demora da Prefeitura de Palmas em contratar brigadistas. “O fato de estar contratando somente agora traz um prejuízo muito grande porque a gente já vem, vou dizer assim, combatendo esses pequenos focos setorizados na cidade desde julho. Então, realmente é necessário que a contratação ocorra no máximo em junho”, afirmou.Continua depois da publicidade

Por outro lado, o superintendente da Defesa Civil de Palmas, explicou porque as contratações foram feitas apenas em setembro. “Por uma questão de planejamento estratégico, se nós pegarmos o histórico do Inpe nós vemos que o mês de setembro é o mês que mais queima no município. Então, exatamente nesse mês que nós vamos entrar no combate com a brigada para aumentar o efetivo juntamente com o Corpo de Bombeiros”, explicou Bruno Maciel.

Sou de Palmas

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